O mercado de luxo vem crescendo mesmo com a crise econômica no Brasil, o que é algo que pode deixar os investidores com grandes expectativas. Esse crescimento não se limita apenas ao eixo Rio-São Paulo, vemos as novas possibilidade de investimentos também nas regiões Sul, Nordeste e Centro Oeste. As portas do mercado de luxo estão abertas para os consumidores desses lugares, entregando novos serviços e produtos para quem quer comprar sem precisar sair da cidade. Confira em nosso artigo como o mercado de luxo vem crescendo além do eixo Rio-São Paulo
A nova classe média
Algumas capitais brasileiras estão se revelando como verdadeiros polos consumidores do mercado de luxo. Seja com a compra de carros ou de roupas de grife, as marcas entenderam a necessidade de agradar a nova classe média que não reside apenas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. A prova disso é a construção de grandes centros comerciais para fomentar o consumo de bens e serviços de alto padrão. Segundo estimativas, o público desse novo mercado tem a renda entre R$ 4.500,00 e R$ 10.000,00, cujo ticket médio de gastos em artigos de luxo é de R$ 5.000,00. Em 2015, mesmo em cenário de crise, a estimativa de crescimento do mercado de luxo em 2016 era de 11 a 13%. Esses novos consumidores são a aposta dos investidores para que esse mercado continue crescendo, portanto são o foco de novas ações de fidelização.
Novas possibilidades de consumo no mercado de luxo
Mesmo com a noção de que os produtos e serviços de luxo estejam restrito às elites, o que os investidores da área esperam é, de certa forma, democratizar o acesso a esse tipo de bem para as classes menos abastadas do Brasil. Embora ainda sejam produtos e serviços de alto valor agregado, existem estratégias para torná-los acessíveis à nova classe média. A variedade de produtos oferecidos hoje em dia é infinitamente maior. Além de bolsas que custam R$ 2.000,00, por exemplo, os consumidores são capazes de encontrar carteiras, perfumes e acessórios de marcas de grife por preços mais amigáveis, o que os incentiva a consumir, mesmo que não sejam as principais linhas da marca. Outro aspecto dessa nova realidade é a possibilidade do parcelamento das compras, que permite que mesmo os produtos mais caros possam ser consumidos por quem não pode pagar à vista, ou que simplesmente ache mais cômodo essa forma de pagamento.
O foco dos novos investimentos
Algumas cidades vem se tornado o principal foco de investimento do mercado de luxo. Brasília, por exemplo, encena como uma das principais cidades brasileiras para o mercado de luxo. Belo Horizonte e Curitiba também contam com uma elevada porcentagem dos consumidores dos luxos da região Sul e Sudeste, e vêm recebendo investimentos para construções de centros comerciais e a ilustre presenças das grifes europeias, como Louis Vitton e a americana Tiffany&Co. A cidade de Recife, no nordeste, também recebeu grandes investimentos para se tornar o maior polo de produtos e serviços da região. Além do investimento público, a cidade também recebeu investimento privado para a construção do Shopping Rio Mar, que apesar de não ser um empreendimento de luxo, reúne lojas e prestadoras de serviços que atendam aos consumidores do mercado de luxo. Investir em novos mercados promissores é uma ótima estratégia para buscar novas oportunidades de negócio. Oferecer produtos e serviços em locais onde o mercado de luxo não chegou com tudo, é a situação perfeita para apresentar a esses consumidores em potencial a qualidade do mercado de luxo nacional, que hoje em dia é capaz de entregar a mesma qualidade dos marcas de fora. Assine nossa newsletter e receba mais artigos com informações sobre o mercado de luxo e as tendências de moda para joalheria.